Purus

Conservando la Cuenca Amazónica Aguas Amazonicas

A região de pesca rio Purus está em sua parte média e alta, acima da boca do rio Tapauá.

A região de pesca rio Purus está em sua parte média e alta, acima da boca do rio Tapauá. As cidades mais importantes da região são Rio Branco, a capital do Acre, e Sena Madureira, no Estado do Acre, e Boca do Acre e Lábrea, no Estado do Amazonas, todas no Brasil. Essas cidades contam com portos pesqueiros públicos e somente Lábrea possui também um porto de desembarque particular. O baixo rio Purus é explotado principalmente pela frota pesqueira de Manaus e não é considerado aqui parte da região pesqueira do Purus.

Embora Rio Branco seja a maior cidade da região do Purus a mesma concentra não mais que 10% do potencial de capturas da região do Purus. Rio Branco está localizada na margem do rio Acre, um rio estreito e raso durante a maior parte do ano. A maior parte da captura do Purus (80%) é desembarcada em Boca do Acre, uma cidade de 30.000 habitantes perto da divisa do Amazonas com o Acre. A atividade de pesca é mínima em Sena Madureira, uma pequena cidade do alto Purus ligada por rodovia à capital Rio Branco.

Lábrea, com aproximadamente 38,400 habitantes, é responsável por 10% da produção potencial do Purus (4,500 t). Lábrea é a única cidade da região do Purus que possui dados detalhados sobre a composição das espécies desembarcadas. A maior parte dos dados origina-se de um frigorífico local que comprava bagres para exportação. O surubim era a espécie mais importante, responsável por 25% do desembarque. As outras espécies eram pirapitinga, piraíba, matrinchã, piramutaba, dourada, pacu, pirarara e jaú. Lábrea foi a única região onde a pirapitinga esteve entre as espécies mais importantes nos anos 1990s, tendo sido excessivamente explotada em muitas áreas da Amazônia onde é encontrada

Atualmente, a piscicultura está se expandindo rapidamente na região do Purus, especialmente próxima à cidade de Rio Branco. Acre e Roraima, ao norte, provavelmente se tornarão os primeiros Estados da Amazônia em que a piscicultura substituirá da pesca.

 

 


 

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