Diálogo de Saberes sobre pesca indígena. Fotografía: Tropenbos Colombia.

Nossa participação se fez pelo apoio para a participação das instituições brasileiras OPAN (sócio de AAA) e ACJ, com um técnico e quatro pescadores indígenas das etnias Apiaká-Kayabi (Mato Grosso), Kokama e Tikuna (Amazonas). De WCS, participamos Sannie Brum e Silvia Lopes Casas, com colocações relacionadas à situação de normativas da pesca indígena no Brasil e sobre OMMECs.

Participaram 44 pessoas ao todo, sendo 15 mulheres e 29 homens, com representantes indígenas de Brasil, Colômbia e Peru.

Os temas tratados foram:

(i) Importância do conhecimento tradicional indígena para o manejo de pesca;

(ii) Ameaças aos territórios e pesca de consumo indígenas; e

(iii) Aspectos organizacionais e legais da pesca em territórios indígenas.

Identificamos 6 experiências de manejo e monitoramento territorial e de pesca indígenas, a saber: (i) Resguardo Ticoya dos lagos Tarapoto, no Rio Amazonas, Colômbia; (ii) Organización de Pescadores Artesanales de las siete comunidades del sistema Acuático de los lagos y quebradas Yahuarcaca, Rio Amazonas, Colômbia, apoiados pela Universidad Nacional de Colombia; (iii) Associação dos comunitários que trabalham com desenvolvimento sustentável no município de Jutaí (ACJ), no Rio Jutaí, Brasil; (iv) Rede Juruena Vivo e Operação Amazônia Nativa (OPAN), sub-bacia do Rio Juruena, Brasil; (v) Terra Indígena (TI) Betânia e TI Matintin, no Rio Içá, Brasil, apoiados pela WCS Brasil; e (vi) Comunidade indígena Nuevo Saposoa da Etnia Sipibo Conibo, do Peru, apoiados por The Nature Conservancy (TNC).