Boas-vindas a novxs socixs da Rede Ciência Cidadã para a Amazônia

Boas-vindas a novxs socixs da Rede Ciência Cidadã para a Amazônia
abril 15, 2020 AmazCitSci

A Rede Ciência Cidadã para a Amazônia está crescendo. Boas-vindas a todxs: é um prazer colaborar com vocês! Até o dia 31 de março de 2020, formam parte da Rede 20 organizações e três indivíduos do Brasil, Colômbia, Equador, Peru, Estados Unidos e França.

A Rede Ciência Cidadã para a Amazônia está crescendo e as novas adesões são resultados de articulações em diferentes níveis. Até fevereiro, formavam parte da Rede organizações do Brasil, Colômbia, Equador, Peru, Estados  Unidos e França. Do Brasil participam Ecoporé,  Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM), Projeto Saúde e Alegria (PSA), Sapopema e Universidade Federal de Rondônia (Unir). Com sede na Colômbia, o Instituto Sinchi, e no Equador a Universidad San Francisco de Quito (USFQ). Do Peru participam o Instituto del Bien Común (IBC), o Instituto de Investigaciones de la Amazonía Peruana (IIAP), o ProNaturaleza, a Sociedad Zoológica de Frankfurt e a Universidad de Ingeniería y Tecnología (Utec). Cornell Lab of Ornithology (CLO), Earth Innovation Institute (EEI), Florida International University (FIU) e Wildlife Conservation Society tem sede nos Estados Unidos, enquanto que o Institut de Recherche pour le Développement (IRD), que lidera o projeto Amazon Fish, tem sede na França. 

Em março de 2020 se somaram à Rede o Instituto Fronteiras e o Movimento de Pescadores e Pescadoras do Baixo Amazonas (Mopebam), ambos do Brasil, e o Centro de Investigación en Biodiversidad y Medio Ambiente (Cibioma), da Bolívia. A título individual, se uniram a rede Natalia Piland, Sebastián Heilpern e Vanessa Eyng. 

Natalia Piland é psicóloga. Estuda as comunidades de aves e o envolvimento nos estudos de aves em cidades amazônicas, e participou como consultora em etapas iniciais do projeto Ciência Cidadã. Sebastián Heilpern, Dr.,  é sociólogo e pesquisador na área de sustentabilidade, enfocando seu trabalho em compreender causas e consequências de mudanças na biodiversidade, em particular no que diz respeito aos sistemas de água doce, pesca e segurança alimentar. Vanessa Eyng tem formação em comunicação, com ênfase em jornalismo. Trabalha há sete anos em projetos de conservação na Amazônia brasileira e tem ampla experiência em comunicação estratégicas, comunicação científica e trabalho conjunto com comunidades locais. 

Da Amazônia boliviana, no departamento de Beni, se soma o Cibioma, uma unidade ligada à Universidad Autónoma del Beni “José Ballivián” (UABJB). Dedicado ao estudo da biodiversidade e meio ambiente, o Cibioma busca a produção científica, a manutenção do patrimônio natural e a educação ambiental por meio da geração, recompilação, sistematização, análise e difusão de dados. Cibioma realiza trabalhos de pesquisa, difusão e educação, desenvolvidos por meio de metodologias participativas, com a premissa do desenvolvimento sustentável para a melhoria da qualidade de vida da população. 

Cruzando ao sudoeste do Brasil, temos o Instituto Fronteiras, no vale do rio Juruá, no Acre. Seu trabalho busca construir uma rede de cooperação, a fim de criar soluções compartilhadas, sustentáveis e inovadoras para problemas sociais e ambientais locais, centrando-se na ampliação da autonomia dos povos indígenas e de comunidades tradicionais. O trabalho do Instituto Fronteiras reúne comunidades locais, universidades e outras instituições públicas e privadas para estabelecer sinergias para projetos voltados para o desenvolvimento sustentável do ponto de vista socioeconômico e ambiental, promovendo a criação de redes de cooperação,a  promoção de novas tecnologias sociais para o incremento de capital humano e social, a  equidade social e ambiental e o uso sustentável dos recursos naturais. 

E de Santarém, no Pará, o Movimento de Pescadores e Pescadoras do baixo Amazonas (Mopebam), também se une a Rede Ciência Cidadã para a Amazônia. Depois de conhecer o trabalho da Rede por meio da Sapopema, o Mopebam e pesquisadores da Universidade Federal do Oeste do Pará  estão construindo um acordo institucional para trabalhar na bacia do baixo e médio Tapajós. Os dados compartilhados via Ictio serão importantes para que pescadores e pesquisadores compreendam melhor as atividades pesqueiras que ocorrem na região.  Para Socorro Pena, da Sapopema, esse é um avanço muito importante. “Essa aliança, por meio de Colônias de Pesca, integra não somente  o uso da tecnologia, com o aplicativo Ictio, mas também um processo de fortalecimento institucional, já que eles farão uma linha base da atividade pesqueira junto com os pesquisadores. Essa perspectiva motivou muito as comunidades!”, ressalta Socorro.  

Boas-vindas a organizações e colegas que se uniram a Rede nesses últimos 3 meses!