Contribuições para os dados do Ictio em 2020

Contribuições para os dados do Ictio em 2020
março 15, 2021 AmazCitSci

Em 30 de dezembro de 2020, Ictio conta com 39 116 observações em 20 630 listas enviadas pelo aplicativo e pela plataforma web. Este é o resultado do trabalho de 256 pessoas e instituições compartilhando dados. 

Em 30 de dezembro de 2020, Ictio conta com 39 116 observações em 20 630 listas enviadas pelo aplicativo e pela plataforma web. Este é o resultado do trabalho de 256 pessoas e instituições compartilhando dados. Estes dados são provenientes de 149 sub bacias da Amazônia, o que representa  75% do total das 199 sub bacias nível BL4 (conforme Venticinque et al. 2016  [disponível em inglês] e Um novo sistema de informação geográfica (SIG) sobre bacias e rios). Estes resultados representam 1115 observações mais (um aumento de 3%) em comparação com os dados de 30 de setembro de 2020. Em comparação com os resultados de 2019, apesar das restrições impostas pela pandemia, Ictio teve um aumento de 8008 listas – aproximadamente  40% do total de listas na base de dados de Ictio.

 Até esta data, através do aplicativo Ictio, foram registrados 4205 listas de pesca com 8282 observações de peixes. Entre as espécies prioritárias, o peixe mais observado continua sendo o Prochilodus nigricans, presente em 20% das listas enviadas. Em segundo lugar continuam o Mylossoma duriventre e o Pseudoplatystoma fasciatum, presentes em 13% das listas cada um (para nomes comuns ver o glossário abaixo).

 

Detalhes dos registros en 2020

  • A primeira lista compartilhada em 2020 foi um registro de três bagres corio (Pimelodus blochii) na bacia Madre de Dios (acima Tambopata);
  • A última lista compartilhada em 2020 registrou quatro Pseudoplatystoma fasciatum e seis Pseudoplatystoma tigrinum, na bacia Amazonas/Solimões (entre Juruá e Negro);
  • Entre as espécies prioritárias, o Triportheus sp. teve mais observações durante 2020, seguidos do Prochilodus nigricans e do Mylossoma duriventre.
  • A pessoa mais ativa enviou 148 listas na bacia Amazonas (acima Jandiatuba)  e suas principais observações foram do Triportheus sp. Potamorhina sp.; Prochilodus nigricans y Pimelodus sp.. Amazonas (acima de Jandiatuba) é a bacia com mais listas no ano, com 400. É seguida por Madeira (acima de Jamari), com 158 listas enviadas.

(Para nomes comuns ver o glossário abaixo).

Gráficos para visualizar os dados de dezembro de 2020.

O Conjunto de Dados Básicos da escala de bacia BL4 está disponível para downloadem Ictio.org:

Conservando la Cuenca Amazónica Aguas Amazonicas

Desde abril de 2018 até dezembro de 2020, Ictio recebeu 20 630  listas enviadas  através do aplicativo e da plataforma web com um total de 39 116 observações. Estes dados são provenientes de 149 sub bacias da Amazônia, o que representa 75% do total das 199 sub bacias nível BL4 (conforme Venticinque et al. 2016).

 

Conservando la Cuenca Amazónica Aguas Amazonicas

Desde abril de 2018 até dezembro de 2020, Ictio recolheu 4205  listas com 8282 observações registradas através do  aplicativo Ictio. Estes dados são provenientes de 60 sub bacias da Amazônia e representam 30% das 199 sub bacias nível BL4 (conforme Venticinque et al. 2016).

 

Conservando la Cuenca Amazónica Aguas Amazonicas

Das 8282 observações de peixes compartilhadas via aplicativo Ictio, 6771 (82%) são das 21 espécies prioritárias. As demais, 18% (1511 observações), são da categoria “Fish Sp.”, que reúne todas as observações de peixes não listados como prioritários no aplicativo. Entre as espécies prioritárias, o Prochilodus nigricans é a espécie com mais observações– quase o dobro da segunda espécie mais observada (Mylossoma durivente). Só relataram 69 observações de Brachyplatystoma vailantii. A informação foi gerada a partir dos registros por 250 usuários de Ictio (para nomes comuns ver o glossário abaixo).

 

Gêneros ou nomes científicos e nomes comuns mencionados por país:

  • Anodus elongatus: Saona, pichi, maduro, salmón, ruta (Bolívia); charuto, cubiu, orana, flecheira (Brasil); sardina (Colômbia); salmón (Equador); yulilla, julila, chota (Peru).
  • Anostomidae sp.: Ruta (Bolívia); aracu, aracu cabeça-gorda, piau (Brasil); lisa, cheo, guaracú (Colômbia); lisa, tanla (Equador); lisa (Peru).
  • Arapaima gigas: Paiche (Bolívia, Equador e Peuú); pirarucu (Brasil); arapaima, paiche, pirarucú (Colômbia).
  • Brachyplatystoma juruense: Dourada zebra (Bolívia); dourada zebra, surubim flamengo (Brasil); camiseto, baboso rayado, siete babas (Colômbia); muru santi, bagre zebra, micolas bagre (Equador); zungaro alianza, achuni, bagre listado,  zebra (Peru).
  • Brachyplatystoma platynemum: Barbachata, baboso, blanquillo (Bolívia); babão (Brasil); baboso blanco (Colômbia); baboso (Equador); tabla barba, mota flemosa, vaselina (Peru).
  • Brachyplatystoma rousseauxii: Dorado (Bolivia); dourada (Brasil); plateado, dorado (Colômbia); plateado (Equador); dorado, zungaro dorado (Peru).
  • Brachyplatystoma vailantii: Piramutaba (Bolívia e Brasil); pirabuton, blanco-pobre, pujón, manitoa (Colômbia); playa mota, bagre (Equador); manitoa, zúngaro manitoa (Peru).
  • Brycon sp.: yatorana, mamuri, yaturana, o matrinchán (Bolivia); jatuarana o matrinxã (Brasil); sábalo, sabaleta, zingo (Colômbia), sábalo, mahuaso, katupa o handia (Equador),sábalo (Peru).
  • Colossoma macropomum: Pacú, tambaqui (Bolívia); tambaqui (Brasil); cachama negra, cherna, gamitana (Colômbia); paco (Equador); gamitana (Peru). 
  • Hypophthalmus marginatus: Vela, seferino (Bolívia); mapará (Brasil); mapara (Colômbia); cunchi (Equador); maparate (Peru).
  • Mylossoma duriventre: pacupeba (Bolívia),pacu-comum (Brasil), y palometa (Colômbia, Equador e Peru).
  • Piaractus brachypomus: Tambaqui, pacu (Bolívia); pirapitinga (Brasil); paco, cachama blanca (Colômbia); cachama blanca (Equador); paco (Peru).
  • Potamorhina sp.: Llorona (Bolívia); branquinha, chorona (Brasil); yahuarachi (Colômbia); yahuarachi, sardinón, cucha challua (Equador); llambina, ahuarachi (Peru.
  • Psectrogaster sp.: Llorona, branquiña (Bolívia); branquinha (Brasil); llorón, chillón, branquiña (Colômbia); sardina (Equador); chio chio, yahuarachi,  llambina (Peru).
  • Pseudoplatystoma fasciatum: pintado (Bolívia), surubim (Brasil), pintadillo rayado (Colômbia), pintadillo tigre (Equador), e doncella (Peru).
  • Pseudoplatystoma tigrinum: chunquina, abirari (Bolívia); caparari (Brasil); pintadillo tigre (Colômbia); pintadillo tigre, ruyac bari (Equador); y tigre, puma, cebra (Peru).
  • Prochilodus nigricans: sábalo (Bolivia); curimatã, curica ou papa-terra (Brasil); bocachico (Colômbia e Equador); challua (Equador) y boquichico (Peru).
  • Pimelodus blochii es parte del género Pimelodus sp.: griso (Bolívia); mandi (Brasil); chorrosco, barbudo, picalón (Colômbia); picalón o buluquique (Equador); y bagre cunchi, bagre, cunchi o zungaro cunchi (Peru).
  • Semaprochilodus insignis: Sabalín, sabalina (Bolívia); jaraqui-escama-grossa (Brasil); yaraquí, bocachico (Colômbia); bocachico de laguna (Equador); yaraqui, yahuarachi (Peru).
  • Triportheus sp.: panete (Bolívia), sardinhas (Brasil), sardinas (Colômbia e Peru), y pechón (Equador).
  • Zungaro zungaro: Muturo, bagre (Bolívia); jaú, pacamão, zúngaro, bagre sapo, jau poca, jundía, jundiaçu, manguriú, pacamao (Brasil); amarillo, zúngaro, pejenegro, chontaduro, pacamú (Colômbia); sapote (Equador); zúngaro, cunchimama, llausa (Peru).